Michael Joseph Jackson nasceu no dia 29 de Agosto de 1958 no estado de Indiana. Sétimo filho de uma família de nove irmãos, Jackson desde cedo mostrou talento para a música. Conta-se que aos cinco anos arrancou aplausos numa apresentação da escola. Seus irmãos igualmente exibiam talento musical. Eles cantavam e dançavam na frente de casa. Não demorou nada para que seu pai, Joseph Walker Jackson, visse nas brincadeiras dos filhos um negócio para explorar. Em 2960, criou o primeiro conjunto – o trio “The Jackson Brothers”. Michael se juntou ao grupo quando completou cinco anos, em 1963. Surgia o “Jackson 5”.
A carreira profissional se iniciou quando o conjunto venceu o concurso de calouros do Apollo Theatre, no Hallem, em agosto de 1967. No ano seguinte, eles foram contratados pela gravadora Motown, dedicada ao Rhythm-and-Blues. O sucesso foi rápido. Em 1970, o Jackson 5 foi o primeiro grupo a chegar ao primeiro lugar nas paradas da Billboard com quatro múcicas. Em1971 a Motown, percebendo o talento de Michael, lançou-o em carreira solo. Enquanto o sucesso individual do cantor aumentava, o grupo entrava em decadência.
Diz-se então que o produtor Quincy Jones ficou encantado com o talento musical e gestual de Michael. A parceria rendeu a trilogia Off the Wall(1979), Thriller (1982) e Bad(1987). Thriller é até hoje o disco mais vendido de todos os tempos com mais de 100 milhões de unidades comercializadas em 25 anos.
Michael foi alçado ao posto de superastro. Sua voz superaguda, a mistura de ritmos em uma só música e o Moonwalk (passo de dança que Michael ajudou a popularizar) foram algumas das contribuições do cantor para a Cultura Pop. Ele também ajudou a popularizar o videoclipe, transformando o que anets era mera peça promocional em obra de arte. A partir de Thriller, dirigido por John Landis, o videoclipe ganhou autonomia estética.Bad, por exemplo, foi dirigido pelo grande Martin Scorsese.
Michael tinha consciência da sua importância para a sociedade(principalmente os negros) americana. Seus CD's costumeiramente tinham letras com mensagens fortes e críticas à situação das comunidades pobres dos EUA. Em 1985, compôs com Lionel Richie a música “We are the world”, para arrecadar fundos para combater a fome na África. Em 1996 veio ao Brasil para gravar, no morro Dona Marta , no Rio, e no Pelourinho de Salvador, o clipe da música “They Don't Care About Us” com participação do Olodum e direção do genial Spike Lee.
A obra do cantor refletia sua vida pessoal. Em 1991, com a canção”Black or White”, Michael parecia querer justificar as operações de embranquecimento a que se submetia (segundo o cantor, por causa de um vitiligo). Ele também tentou explicar seu comportamento infantil compondo “Childhood”, lançada em 2001.
Sua carreira musical refletiu o auge e a derrocada da indústria fonográfica. Não é por acaso que seus recordes de vendas foram batidos nos anos 80 ( Era de Ouro do disco), e que seu último disco, Invincible (2001), (já com o advento do Napster e a popularização da Internet ) não tenha emplacado um único sucesso.
Para as novas gerações, fica a imagem do cantor decadente, do maluco que deformou seu rosto por causa das dezenas de cirurgias, do homem que dava leite quente com biscoitos e contava histórias para criancinhas em sua cama – Apesar de ter sido declarado inocente em todas as vezes em que foi a julgamento. Para as antigas (gerações), fica a imagem do gênio atormentado, do autor de canções inesquecíveis.
PS 1 : Este post foi escrito com umas duas semanas de atraso;
PS 2: Fiquei surpreso com a maneira respeitosa com que a imprensa tratou a morte do infeliz;
PS 3: Este post é uma resposta à postagem do Eduardo no Templique Salomonis;
PS 4: Billy Jean é genial;
PS 5: Eu sempre quis fazer um PS5.
4 comentários:
Que tal um ps6? "Só resumi um pouco o wikipedia"
E não, ele não foi genial!
Aliás, gostou tanto do meu blog que fez um!
Pior, no primeiro post você disse que não pesquisaria para postar aqui!
HAHAHAHA
...quer dizer, pesquisar*
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